sexta-feira, 25 de julho de 2008

Uma cidade chamada CMPCB

Uma cidade chamada Colégio Mun. Presidente Castelo Branco.

Conhecer um pouco a caminhada do Colégio, desde outrora, é dar oportunidade as novas gerações viver a sua comunidade estudantil.
No final da década de 50, os alunos terminavam o seu curso primário e não tinham escolas de ensino fundamental para dar continuidade aos seus estudos, havia um número grande de repetência, ou os alunos repetem a série ou viajam para concluir seus estudos nas cidades vizinhas ou seguiam para a capital. Naquela época a dificuldade de locomoção era muito grande, que restringia o acesso ao curso apenas a classe alta da cidade. Devido a um trágico acidente envolvendo filhos pojucanos aceleram o processo da implantação do ginásio do município.
Em 26 de julho de 1960 é sancionada a lei de nº. 77 criando o ginásio municipal sob a denominação de Ginásio Dr. José Gonçalves da Cruz Filho que passa a funcionar provisoriamente na Escola Conselheiro Saraiva, de acordo com o decreto nº 126 baixado pelo Exmo. Sr. Prefeito Municipal em 31 de janeiro do ano de 1962. Funcionando com duas salas das 5ª e 6ª séries. A diretora de ginásio professora Almerinda Bomfim e a vice Elisete da Trindade, que tomam posse oficial no dia 24 de abril de 1962 de acordo com o decreto da lei estadual nº 140, de dezembro de 1948 e de acordo com a lei municipal nº 77 de 22 de julho de 1960.
Em 18 de fevereiro de 1962, na sala destinada ao funcionamento provisório do Ginásio, no Prédio Escolar desta cidade, realizou-se a sessão solene de entrega dos certificados, dos 41 alunos submetidos ao exame de admissão 29 alunos são aprovados, da primeira turma da série ginasial do Ginásio Municipal.
Entre os presentes: diretora, professores, autoridades cito a fala do inspetor do estado da Bahia Julival Rebouças que em seu breve improviso disse do seu contentamento em assistir a entrega inaugural dos certificados do ginásio nesta cidade, marco de progresso de um povo, falando ainda sobre a principal riqueza do município, o petróleo. Após a entrega dos certificados, falou o professor Ardson José Leal sugerindo que se desse o nome de um das salas do ginásio Doutor Durvaltercio de Aguiar, e ao grêmio do ginásio o nome de Adilsom Aguiar, sugerindo também ao prefeito que fosse concedida bolsas de estudos aos dois primeiros alunos colocados nos primeiros lugares, terminando com a palavra de solidariedade e de estímulo aos professores... Ao final Dr. José disse da sua satisfação e parabenizou o povo, prometendo tudo fazer pelo engrandecimento do ginásio.
Em 30 de março de 1962 dá início ao ano letivo. Com aula inaugural na presença de autoridades da cidade, diretores e professores do grupo escolar desta cidade. Aberta a sessão foi ouvida a oração brilhante, proferida pelo Pe. José Leal Ribeiro, professor de matemática, discorrendo sobre a necessidade que tem o ser humano de educação e instrução, mostrando numa análise minuciosa a importância de cada disciplina determinada pelo currículo escolar, pra que cada aluno veja o dia-a-dia o valor e a necessidade de conhecê-las. Após esta maravilhosa e bem conhecida demonstração do valor de cada ciência, explicou os mínimos detalhes do escudo do ginásio recém fundado, ou seja, o petróleo, o rio da nossa região, ao lado o escudo da família Gonçalves, a qual pertence o digno fundador Exmo. Prefeito Dr. José Gonçalves Cruz Filho que foi idealizado pelo seu irmão Lachenmayer. Após sua fala usou da palavra a diretora fazendo observação pelo retardo do começo ano letivo, mostrando também a regulamento que deverão cumprir alunos e professores no decorrer do ano letivo a fim de que nos possamos constituir como numa família. .. Encerra-se a sessão com o Hino Nacional cantado por todos os presentes. ..
Segundo ano letivo de 11de março de 1963 do curso ginasial foram matriculados 83 alunos.
Marilene Barbosa toma posse como diretora sob o decreto da lei estadual nº. 140 de 22 de dezembro de1948. Em 13 de dezembro de 1964 na câmara de vereadores foi realizada a cerimônia de entrega dos certificados de conclusão da 1ª turma do curso ginasial tendo como paraninfo o Percílio dos Santos e a oradora da turma Amarilys Costa Guimarães; também fez parte dessa turma a professora Rosalia Ramos hoje Diretora deste estabelecimento.
Assim, prossegue o Livro de Atas de Festas Cívicas, aula inaugural e Colação de Grau, registrando todos os acontecimentos realizados no ginásio.
Em 14 de abril de 1967, quando o colégio ainda funcionava o prédio escolar do bairro do cruzeiro, tomam posse do cargo de Diretora Regina Celi Fernandes Pereira do Ginásio Municipal Dr. José Gonçalves da Cruz Filho e Vice-Diretora, Elisete da Trindade Lima, de acordo com os decretos nº. 127 e 12 baixados em 13 de abril do ano em curso.
Professores que fizeram parte desta caminhada educacional: Miriam carvalho, Enaide Guimarães, Noêmia Leite, Doralice Almeida, Dalva Pinto, Nilza Silva Rego, Mariá Ventura, valnisia Marins, Oscarlinda Brito, Mariná Costa, entre tantos outros.
A construção do novo prédio que começara no governo de Percílio dos Santos e a sua conclusão na administração do Sr. Fernando Pereira da Silva, diretor de obras públicas. Tendo como arquiteto responsável da obra o Dr. Orlando Doria Reis. e sua inauguração acontece em julho de 1968.
Em 1969 a 1974 assume a direção à professora Elizete Trindade. Nesta direção implantou-se o segundo grau com primeira turma do Curso Normal. .
Em 1970 o ginásio Municipal Dr. José Gonçalves da Cruz Filho recebe o nome de Colégio Municipal Presidente castelo Branco em homenagem ao presidente da República.
Em 23 de maio de 1970, a cidade de Pojuca teve oportunidade de comemorar a 33ª corrida do Fogo Simbólico da Pátria. Foram escolhidos 53 atletas pojucanos alunos do Colégio Municipal Presidente Castelo Branco que congregados na entrada da cidade esperavam a chegada do fogo que chegou a Pojuca as 10:50h, a cidade assistiu um espetáculo de beleza e patriotismo quando a tocha chegou ao palanque oficial conduzida por um atleta após a solenidade partiu para Alagoinhas.
Em 9 de novembro de 1970 o Pojuca recebe a visita dos governadores Doutor, Luis Viana filho e do Governador eleito Antonio Carlos Magalhães para a inauguração do Estádio Municipal Luis Viana Filho em sua homenagem, em discurso o governador Luis Viana agradece. Em seguida visitam as dependências do CMPCB.
Em 30 de novembro de 1970 comemorou-se a festa de despedida da 4ª serie ginasial as 8h com missa solene, quando todos estavam usando o fardamento de gala, celebrada pelo Pe. José Astrogildo Moreira. Terminada a missa todos se dirigiram para o Colégio para o almoço de confraternização onde todos estavam unidos num verdadeiro elo de amizade.
No período de 1977 a 1981 retorna à direção a professora Marilene Barbosa que estruturou o regimento interno do Colégio em parceria com a Fundação José Carvalho o colégio passa a funcionar a Escola Nilza Silva Rego, anexa a suas dependências.
De 1981 a 1984 a diretor foi o professor Eliseu de Santana, em 1985 assume a direção o Diretor Luis Augusto de Carvalho.
De 1986 a 1989 dirige o Colégio à professora Inês Antonia de Oliveira com sua equipe pedagógica, Gilcélia Lima na coordenação e no serviço de orientação Iracema.
Neste último ano assume a direção Waldick Mattos Cardoso. Entre 1990 a 1993 assume a direção à professora Ednalva Ferreira.
De 1993 a 1995 o diretor administrador foi o professor Evandro Calisto de Souza e serviço de pedagogia fica sob a responsabilidade o professor Antonio Pitanga garrido.
Por um período curto do ano de 1995 o diretor administrativo foi Cristovaldo Neto, nesta nessa administração foi dado o incentivo para a implantação do grêmio estudantil.
De 1995 a 1996 assume a direção à professora Rosália Ramos Bastos tendo como vice-diretora a professora Célia Ramos e na coordenação do magistério as professoras Dalva Muniz e Ana Madalena Oliveira Souza.
Em 1997 a 2000 assume a direção administrativa a professora Dalva Muniz de Souza com três vices-diretores; Tania Osana dos Santos no turno matutino, a professora Mércia Guimarães no turno vespertino e o professor Luis Augusto de Carvalho no noturno. Em julho de 2000 a Diretora Dalva pediu exoneração do cargo e assumindo a direção geral, ficou o vice Luis Augusto. No primeiro semestre assume a coordenação geral a pedagoga Gerusa Inês que permaneceu até maio saindo deste mesmo ano. Já no segundo semestre assume Maria Angélica de Souza Felinto. Como secretaria, assumiu Eloísa Medeiros e no Serviço de Orientação Educacional Maria Del Carmem Suarez Alvarez. Nessa gestão o Regime Interno foi reestruturado e a proposta curricular (PPP), foi construindo coletivamente para melhor atender a LDB, bem como a realidade contemporânea escolar. Dentre as muitas ações que foram implantadas neste período estão: o sistema de carteirinha como passe do aluno ao colégio; o rastreamento e legalização do quadro curricular do Curso de Magistério, Administração e Técnico em Contabilidade. Em 1999, acontece a última formatura dos cursos profissionalizante do Colégio. A partir do ano 2000 os alunos que ainda estão para concluir o ensino profissionalizante do magistério são encaminhados para o Colégio Luis Eduardo Magalhães dando continuidade aos seus estudos como ensino médio. Assim, nessa administração fecha-se uma página da história do CMPCB no que se refere à formação de professores e técnicos do segundo grau dos cursos profissionalizantes.
Os Projetos pedagógicos desta gestão são desenvolvidos com temáticas pertinentes ao tema maior da unidade, para garantir o desenvolvimento integral dos alunos.
Em 2001 o diretor Luis Augusto dá continuidade a sua segunda gestão. Tendo como vices Luciana Bastos no matutino, Mércia Guimarães que continua no vespertino e Ângelo Barbosa no noturno. Já na secretaria, neste período passaram Vânia Imbrahim, Eloísa, Rosângela Melo, Edineide Porciúncula. Na coordenação geral permaneceu a professora Maria Angélica e outras coordenadoras também desenvolveram o trabalho pedagógico, como Luciana Maria Bastos, Liliam Marta Sá Barreto, Gilcélia Souza Lima, Renata Fernandes e Celeste Maria.
Em 2004 a direção ainda com o professor Luis de Carvalho mudando a vice do matutino ficando com a professora Dalmácia Zanotti.
No período de 1997 a 2006, o CMPCB desenvolveu através de sua equipe gestora e de professores diversos projetos de caráter pedagógico que promoveram aprendizagens significativas e oportunizaram aos alunos, pais e professores uma integração e valorização da cultura local e do país e por isso não podemos esquecer dos Movimentos Culturais, dos Festivais de Música, dos Jogos Inter-colegiais e da primavera, dos Saraus e Encontros Literários, das Palestras que tiveram como palco as áreas interna e externa da escola e sua quadras.
Ainda neste período não se pode esquecer o projeto SER- Serviço Escolar de Reforço que contemplou as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática atendendo aos alunos da 5ª série que apresentaram dificuldades nas disciplinas. Ações desta natureza foram continuadas mudando-se através dos tempos seus objetivos observando as especificidades das novas clientelas que por aqui até hoje passam.
Visando atender solicitações pelos docentes da época bem como a demanda educacional, foi instaurado o SOE e o Serviço de Psicologia Escolar no ano de 1998, funcionando até os dias atuais, o SOE.
Em setembro de 2006, assume a direção do Colégio a professora Rosália Ramos Bastos com seus vices diretores Rosenilde Garrido no matutino, Jeanne de Freitas no vespertino e no Noturno professor Gomes em julho de 2007 o quadro de vices- diretores se modifica. Assume a professora Edna Rosângela a. Soares no matutino, Ana Maria do Amor Divino no vespertino e Marcos Custódio no noturno. A coordenação geral fica com a professora Alana Giórgia Fernandez e Maria de Lourdes Pinho, no Serviço de Orientação a professora Nilma Solange T. Nunes. Nesta gestão é desenvolvido o PUEMA Projeto de Unidade Estímulo e Mediação das Aprendizagens, Projeto de Intervenção das Unidades, Reforço escolar em turno oposto para alunos do Segmento A, e B, o PPV Plano Pessoal de Vida feito com a família e alunos da escola, num processo de reflexão e construção de valores, resgate do Coral com o Projeto Música e Educação. A reestruturação da reforma curricular envolvendo os Departamentos de Matemática e de Ciências Humanas atendendo LDBen 9394/96, Na abertura do ano letivo em aula inaugural foi realizada a leitura do manual do aluno e do professor. Em outros projetos destacam-se corrida Rústica e o jornal LANCE desenvolvido pela coordenação, alunos e professores.
Fonte: livro de ata da unidade.
Ainda não desenvolvemos uma cultura para a preservação da nossa memória e por conta disso muito das nossas histórias ficam prejudicas. Porém, sabemos que a maior parte da população pojucana estudou e ainda estuda nesta comunidade chamada CMPCB e que cresce a cada ano
A vida não é o que a gente viveu,
E sim a que a gente recorda,
e como recorda para contá-la
Gabriel Garcia Marquez.
Pojuca , 26 de julho de 2008.
TH.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Lembranças
Tania Hosana.
Hoje tudo está mudado de Passagem Vila a cidade
Do fogão a lenha, ferro a carvão.
De malandrinha, tamanco, precata a sandálias.
Passear na estação ver o trem passar, sentar na calçada.
conversar ver menino brincar
Tomar um picolé , comer um acarajé
Brincar de pícula, baleado, esconde-esconde...
Prazer de vida simples, hoje não há,
banho de rio, fonte das pedrinhas, fonte do jegue,
Lata d’água na cabeça, a trouxa de roupa lavar,
Êta! ainda tem que passar.
É tempo de fruta e vamos buscar: caju, araçá, tamarindo e cajá.
a panela e saco tem que levar
Chama Maria, Neuza e João a folia vai ser boa, não fique de fora não!
Amanhã acordar cedo pra viajar e o pirulito pegar
Passo em Paripe, Periperi até o Alto da Terezinha.
Tem que visitar: Casimiro e José
Domingo vai ter programa, Nilson Mendes organizou
Ah! Foi muito legal Rita cantou e dançou
Na gincana da escola a equipe Nico ganhou
Sábado tem aula, prova de Carlito, não dá para faltar.
Do jardim até a praça e com os amigos poder falar
Hoje tem tingui, mas o rio está cheio.
Esse sábado não tem aula vou á feira passear
Formatura chegando há muito o que fazer.
Que delícia! Essas lembranças.
Uma eu não contei! Pra que contar meu coração fica apertado
é melhor esquecer o que esquecido não estar.
Se você é sabido tente lembrar, lembrar pra quê!?
Você pode chorar ...

Significado de Tingui s.m. Bras. Arbusto leguminoso que, lançado à água doce, tem a propriedade de envenenar o peixe, sem que a carne deste se torne tóxica.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Geografia

Geografia
Fica situada a 70 km da Capital baiana, [[Salvador (Bahia)Salvador]]. Suas principais rodovias de acesso são: BA-093, BA-504 e BA-507.
Sua [[temperatura]] média é de 24.7°C bastante confortável principalmente em dias de verão.
As atividades econômicas do município são bastante diversificadas: Agricultura, pecuária, extração de petróleo e gás natural, indústrias, comércios e serviços.

Dados geográficos

População: Estimada em 1 de julho de .2005 – 28.506 habitantes.*Superfície: A área do município é de 295 Km2*Localização: Está localizada na zona fisiográfica da região do recôncavo, a mais importante do Estado da Bahia, ficando ao norte da microrregião de Salvador, a 67 km da capital ligada por rodovias asfaltadas.*Acidentes geográficos: O município é pouco acidentado, apresentando pequenas elevações ao oeste. Os principais acidentes geográficos são os rios Pojuca, Catu e Quiricó.*Clima: É temperado com variações bruscas. Não há posto meteorológico no município. A temperatura média é de 24.7°C, bastante confortável principalmente nos dias de verão.*Limites:**Ao norte: Catu, Alagoinhas e Araçás.**Ao sul: Mata de São João**A leste: Itanagra**A oeste: São Sebastião do Passé
Com o município de Catu - começa no rio Pojuca, na foz do rio Una, por este acima até a foz do riacho Muritiba, pelo qual sobe até sua nascente; daí em reta até a nascente do riacho Caboclo, de onde prossegue em reta até o lugar sapé, à margem do rio Catu, daí ainda em reta até o marco divisório entre as fazendas Angola e Camaçari, à margem do riacho Gameleira, pelo qual desce até sua foz no Quiricozinho, por este acima até a foz do riacho Fortuna.
Com o município de Araçás - começa na foz do riacho Fortuna, no rio Quiricozinho, daí em reta à foz do riacho Cancelão, no rio Quiricó Grande.
Com o município de Itanagra - começa na foz do riacho Cancelão, no rio Quiricó Grande, até a sua foz no rio Pojuca.
Com o município de Mata de São João - começa na foz do rio Quiricó Grande, no rio Pojuca, desce pelo rio Pojuca até a ponte da Estrada de Ferro sobre o mesmo rio.
Com o município de São Sebastião do Passé - começa no cruzamento da Estrada de Ferro sobre o rio Pojuca, na frente da cidade do mesmo nome, subindo o rio Pojuca até a foz do rio Una.
*Densidade demográfica: 93.53 Hab/km²*Altitude: 61.368m*Relevo: planície*Vegetação: matas perenes no centro como semidecíduas.

História

Com a chegada de [[Tomé de Sousa]], em 1549, pisou as terras incultas da Bahia o intrépido bandeirante Garcia D´Ávila, estabelecendo-se nas terras onde está situado o atual município de Pojuca e partiu para o desenvolvimento de densa floresta; contribuindo para o povoamento da região, posteriormente, introduziu-se Mata de São João, onde se edificou o castelo da torre.Data de 1612 o movimento colonizador, verificando nas terras marginais dos rios Pojuca, Jacuípe e Joanes, que se atraíram pela sua fertilidade, diversos colonos, os quais ali se fixaram, fazendo erguer-se das matas incultas, pequenas comunidades.
A primeira povoação surgida no território do atual município data de 1684, quando se fixaram às margens do Rio Pojuca, onde está situada a cidade do mesmo, as famílias Freire de Carvalho, Veloso e Saraiva, que fizeram construir moradias e engenhos, atraindo para o desenvolvimento da nascente diversos colonos.
Com o decorrer do tempo, foram surgindo as primeiras casas e as principais ruas, conhecendo a povoação apreciável progresso, uma conseqüência lógica do seu aumento populacional.
O Distrito criado pela Lei Municipal de 5 de setembro de 1892, figura na divisão administrativa do Brasil, relativa a 1011 com o componente do município Sant'Ana do Catu.
Em virtude da Lei Estadual N° 979 de 29 de julho de 1913, criou-se o município de Pojuca, com o território desmembrado de Sant ´Ana do Catu (atual Catu), começando a chamar-se assim a partir de 26 de outubro de 1913.
Na divisão administrativa do Brasil, concernente a 1933, o município de Pojuca apresenta-se subdividido em dois distritos, o da sede e o do Miranga, mantendo-se essa formação distrital nas divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1937, como também no quadro anexo de decreto Lei N° 10724 de 30 de março de 1939.
O termo Pojuca, segundo Teodoro Sampaio, é corrutela de ''iapó-iuca'', que significa o pântano, o estagnado, o podre; para os naturais é usado o gentílico “pojuquense” ou “pojucano”.
O rio Pojuca banha todo o município de oeste para leste, num percurso de 60Km aproximadamente e a cidade encontra-se edificada a sua margem esquerda, originando-se daí o seu topônimo.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

47 anos de CMPCB

Parabéns ao Colégio Municipal Presidente Castelo Branco.

Parabenizar o colégio requer também se lembrar dos nossos estudos como também se lembrar da nossa escola querida. E não há quem não tenha boas e tristes lembranças.
Nossa! É uma vida, não dá para escrever sobre tudo, mas dá para lembrar um pouco do que foi e do que é a nossa escola.
Pois é, e quem aqui não estudou no Colégio Municipal Presidente Castelo Branco? O ginásio, como era chamado, que começou em outro prédio na Escola Pe. João Montez que também tinha o nome de Escola Juracy Magalhães. O período em que o ginásio lá se estabeleceu, foi curto, mas o suficiente para o término da construção deste prédio que hoje completa 47 anos de idade. Razão pela qual hoje estamos aqui para festejar.
Naquele período, no início da década de 60, precisamente, quem governava o nosso município era o prefeito Percílio dos Santos que deu o nome a ao ginásio de Dr. Jose Gonçalves Cruz Filho. E só quando o ginásio passa a funcionar neste novo prédio é que recebe o nome de CMPCB.
A nossa escola sempre teve esse espaço enorme que vocês adoram visitar; observem que é tão grande que deu pra construir mais duas escolas, ou seja, duas escolas anexas.
O nosso fardamento começou com saia de pregas e calça de tecido para os homens. O escudo era uma gravata com um broche. Depois veio à calça jeans para todos. E o escudo estampado na blusa.
Nós não tínhamos o transporte nem tão pouco a merenda. Hoje vocês têm tudo e muito mais. Na nossa época, o ensino era dureza e nós estudávamos pra valer, não tinha tanta moleza, hoje me parece que vocês brincam mais e estudam menos. .
No início, não havia tantas salas apenas seis salas que terminava na primeira sala após o sanitário, onde fica hoje a sala da 5ªv cinco, mas com crescimento da nossa população a escola foi aumentando e chegou a esse tamanho que vocês hoje conhecem.
Naquela época, só tinha um único corredor e para a nossa vigilância e ajuda aos professores tínhamos a saudosa dona Laura. Ela era um general e pegava no nosso pé, implicávamos com ela, mas ao mesmo tempo tínhamos um respeito muito grande por ela, pois sabíamos que tudo o que ela nos falava era para o nosso bem e crescimento enquanto estudantes.
A nossa entrada a escola era franca, pois o número de alunos era bem menor, a nossa farda era o suficiente para a nossa identificação. Hoje há o sistema de carteirinhas, que se faz necessário.
...
A nós professores, estudantes, administradores, funcionários estamos todos de parabéns por fazermos parte desta família chamada CMPCB. Que hoje festeja os 47 anos de ensino do maior bem público da cidade de Pojuca.

Valeu Castelo Branco! Obrigada por fazer parte da minha história e da história da comunidade estudantil pojucana.
Parabéns!

Tânia Osana.
Pojuca, 26/07/2007

Emancipação do municipio de Pojuca

Emancipação do município de Pojuca.

Com sua emancipação em 29 de julho de 1913 Pojuca segue firme com o aumento lento mais crescente da população, na economia, saúde e educação.
O crescimento econômico desde outrora sempre foi visível, a produção da mandioca é de “30” a “50” mil sacas por ano e as produções se fazem crescente na plantação de folha de fumo, a horticulturas e a comercialização da madeira de lei, lenha e carvão. Além da extração de petróleo e gás natural. Em 1931 foi constituída a indústria de cerâmica ou Olaria de Central de propriedade do Sr. João da Costa Libório, posteriormente transformada Cerâmica Central.

Começam aparecer as maiores e principais construções. O prédio da prefeitura ou Paço Municipal no mesmo prédio, foram prestados homenagens na época aos srs. Góis Calmon e Carlos Pinto, discursando o engenheiro João Paim. Após este momento solene foram lançados as pedras fundamentais do futuro mercado municipal e o grupo escolar falando nessa ocasião o delegado escolar local Sr. Alcínio Camargo. No dia seguinte, inauguram-se as pontes do Pau D’Arco e Cajueiro fazendo o discurso oficial o Sr. Raimundo de Santana intendente do município. Publicado no jornal “A Tarde” a 03 de abril de 1928.
Cria-se o espaço para a Coletoria Federal, cartório; casas comercias: alambique, padarias, farmácias. Contudo, sua iluminação no inicio da década de 20 é de querosene, nas casas usavam-se lampiões e candeeiros. Só no governo intendente de (prefeito) Raimundo Santana em 1927 a cidade passa a ter energia elétrica em seguida um cinema tão moderno quanto alguns de Salvador, naquela época.

A assistência médico-sanitária à população é prestada pelo posto médico da secretaria de saúde e de farmacêuticos conceituados na cidade; Em 1971 é inaugurada a primeira maternidade a rua J J Seabra.

Alguns cidadãos pojucanos das décadas de 20 a 60 deixaram marcas jamais esquecidas e que a geração têm lembranças como: Sóter Marques era barbeiro, casado com D. Senhorazinha _ oficial de registro e óbitos “seu Sóter” – sacrificou grande parte de sua vida, dedicando-se a ensinar teatro. José Lemos de Santana, neto de Vicente Pereira Sant’Ana era natural de Purificação dos Campos hoje Irará, casado com D. Luiza Maria Sacerdote, seu pai Raimundo Sant’Ana, que ficou conhecido Bambanga o (prefeito) intendente do município de 1927 a 1930, casado com D. Totônia Senhora Atonia Lemos de Sant’Ana, que escreveu vários livros dos quais retratou lembranças da sua cidade natal Pojuca. "Bambangas".
Professora Emília Lago Trindade diretora do grupo escolar masculino na década de 20, muito respeitada por grandes e pequenos moradores da Vila, em 1994. Faz-se homenagem dando o nome da Escola de Educação Infantil Emilia Trindade. Outros nomes de famílias tradicionais pojucanos merecem destaque nomes que se misturam para formar novos cidadãos pojucanos como; Bomfim, Siqueira, Bastos, Guimarães, Libório, Abreu, Improta, Trinchão, Teixeira, Pereira, Aragão, Baraúna, Barbosa, Valverde, Leite, Liger, Ibrahim, Simões, Marins, Nogueira, Alves, Santos, Souza, Dias, Jesus, ...

O município sempre realizou com brilhantismo os festejos religiosos, folclóricos e efemérides em especial ao aniversário da cidade a depender o prefeito. Uma grande festa que ficou na memória dos que viveu naquela época e nas lembranças dos que ouviram falar quando da emancipação do município de Pojuca em 29 de julho de 1913. Já existia antes da Vila de Pojuca que passa de distrito para município. A festa conta com banda de músicos da Sociedade Recreativa Lira Jovial ou abreviadamente Lira jovial; atual Filarmônica. Que no dia D estava lá tocando alegremente para os pojucanos, com grandes números de figurantes, os músicos tocavam: dobrados, valsas, marchas, etc. e com outras bandas de municípios vizinhas como: Alagoinhas, “banda Ceciliana”. º Corpo da Policia de Salvador. A festa acontece com a participação de políticos do estado e a população vizinha. Houve desfile, cerimônias na intendência, na igreja (missa solene), discursos, homenagens ao prestigiado Cel. Carlos Pinto, ao comando do maestro Alfredo Correia.
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A cultura popular em alguns aspectos se mantém viva. No natal à meia noite a tradicional Missa do galo.
Após a páscoa na cidade acontece a mais popular de toda a festa, a “Micareta” com a participação em massa do povo, com a evolução dos tempos a micareta perdeu um pouco da sua característica, outrora existia desfile de carro alegórico com princesa e rainhas, cordões, batucadas, grupo fantasiado, careta, etc. Hoje temos trio elétrico, ainda cultivamos a rainha, princesas e rei momo e blocos. O a mais esperado na abetura da micareta é o bloco das camisolas
Os festejos juninos ainda cultivam hábitos antigos como: quadrilha, forró, fogueira em frente às casas residenciais, o da queima de fogos de artifícios, aos visitantes que passam de casa em casa são servidos licores, canjica, laranja, milho, bala de jenipapo, bolo de tapioca, aipim, etc.
A festa do padroeiro da cidade sempre foi planejada e organizada pelo vigário e comissão eleita por ano que conta com tríduos catequéticos, novena, missas de comunhão e solene, batizados, procissão acompanhada da Filarmônica. Durante o novenário realiza-se festa com banda de música, feira, quermesses, leilões, etc. Contamos com associações de vida, como: pastorais, associações de bairros entre outros grupos que dão um ritmo organizado as comunidades.

Existia o “reisado”, no dia 5 de janeiro grupo organizado e bem vestido que percorria algumas casas residenciais saudando os proprietários e pedindo-lhes permissão para ingressarem nas casas para apresentarem: bailado, sapateadas. Em janeiro também acontecia e ainda cultiva-se à festa do bumba meu boi mais conhecida com "boi janeiro".
Velhas formas de religiosidade popular resistiram e ainda hoje resiste como uma inesgotável fonte de devoção e de fé aos seus Santos de devoção. Assim, algumas familias rezam a trezena de Santo Antônio, a novena ou o dia do santo devoto, servindo ao final da reza doces ou caruru.
O samba de viola sempre foi cultuado nos finais das festas e hoje violeiros da nova geração dão continuidade a esse ritmo cultural da nossa cidade.


Com a chegada do Petróleo Brasileiro e o gás natural, riquezas naturais da região Pojuca fica conhecida com a “princesinha do petróleo”, em 1956 foram produzidos 462 167 barris de petróleo e 1 132 782 barris no primeiro semestre de 1957, quando o município recebe os primeiros royalties. Isso traz e gera riquezas para nossa cidade da qual impulsiona o crescimento do setor econômico.

Havia um agravante no nosso município como Pojuca esta situada as margens Rio Pojuca muitas enchentes aconteceram que mobilizavam todas as famílias que moravam próxima do rio a maior delas foi à de 1947, pois o rio transbordava invadindo as casas. No governo do Sr. Jose Vardes de 1973 a 1975 houve a construção da ponte nova sobre mudando o percurso do rio.

Na educação havia uma preocupação muito grande dos moradores da cidade em colocar seus filhos na escola, porém muitos aprenderam a ler e escrever em casa, quando chegavam à escola já sabiam ler e escrever. Havia uma escola para os garotos do Dr. João Evangelista Paim, sito na rua J.J. Seabra, e outra para as meninas; Escola Publica do Sexo Feminino da Vila de Pojuca na mesma rua, tendo com professora Artemísia Carletto Lima. Já na década de 30 o governo do estado aluga duas casas : uma na Rua Conselheiro Saraiva, antiga Aguazinha, de propriedade do Sr.Manuel Abreu Guimarães conhecido com Maneca, e outra na Rua do Cruzeiro, hoje Praça Juracy Magalhães Junior de propriedade do Sr. Pedro José Guimarães, conhecido com Pedro Duduca. A primeira escola de fato a ser construída fora a Conselheiro Saraiva, os alicerces do grupo escolar estavam prontos para receber as paredes, porém a revolução de 30 fora motivo para que a construção não continuasse. No governo do Prefeito Dr. Elsior Joelviro Coutinho, pai do cientista Dr. Elsimar Coutinho, a escola tornou-se realidade. Em 1937 Sr. João Alfredo Leite passa a escritura oficial do terreno o grupo escolar recebe o nome Escola Conselheiro Saraiva em homenagem ao grande Antonio Conselheiro Saraiva que passa a funcionar com registro do estado.
Não temos registro oficial desta escola, porém é sabido que sua primeira diretora foi à professora Maria de Lourdes da Costa, em 1948: a segunda professora Almerinda Bomfim, Dona Zizi, em 1955, a terceira Maria Ventura em 1960, a quarta Nair Siqueira Guimarães em 1964, a quinta nossa querida Doralice que vivi e convive conosco em 1968 e outros tantos diretores nomeados. Atualmente a escola tem registro municipal.

Em 1939 havia uma Escola Publica na localidade dos Patis, zona rural na qual lecionava a professora Laura Paim Costa.
Na não há outros registros de escolas na zona rural na década de 40. Com a criação da Superintendência de Ensino Municipal sob projeto do vereador Edvaldo Guimarães Lei Nº. 25 de outubro de 1959, que será exercida em comissão por um professor diplomado da confiança do poder executivo. Observa-se o aumenta do numero de escolas na zona rural, como:
Na localidade do Cerro, cria-se a Escola Primaria Cerro sob a Lei Nº. 25 de março de 1959; Na localidade denominada Belém, no povoado Quiricozinho, Escola Municipal Batista Lima sob a mesma lei acima citada.
Ainda na zona rural cria-se a Escola Primaria da Sapucaia, Distrito do Miranga sob a Lei Nº. 01 de outubro de 1959. N a localidade denominada Ria chão, cria-se a Escola Municipal Dr. Nelson Xavier sob a Lei Nº. 20 de outubro de 1959. Na localidade de Araponga e Brejinho cria-se duas escolas municipais sob a Lei Nº08 de outubro de 1959.
Sob a Lei Nº. 25 de 24 de outubro de 1959 projeto do vereador Walter de Almeida Mansur, oficializa a escola particular localizada no lugar denominado Pereba com o nome Escola municipal Pereba sob a regência da professora leiga Maria Bernadete Pinheiro, 27 de outubro do corrente ano.
Observa-se o aumento de escolas na zona rural chegando em 1990 a somar 28 escolas
Na zona urbana há também um aumento de escolas da rede publica neste ano de 1959; no governo do Senhor Prefeito José Gonçalves da Cruz Filho cria-se a Escola Municipal Professora Artemisa Carletto Lima sito Rua Conselheiro Saraiva.
Cria-se três escolas municipais sob a Lei Nº13 de 01 de outubro de 1959. Nas ruas do Marinheiro, Catuzinho e Bembé esta ultima recebe o nome Escola Antonio Jorge de Aragão.
Cria-se também a Escola Primaria Edwirgens Ciriaca de Jesus no bairro da Pojuca Nova sob a Lei Nº23 de outubro de 1959. Hoje funcionando com Escola Pestallozi.

No final da década de “50” a educação ainda era precária, pois os alunos terminam o seu curso primário e não tem escolas de ensino fundamental para dar continuidade, há um número grande de repetência, pois os alunos repetem a série ou viajam para concluir seus estudos nas cidades vizinhas ou segue para a capital.

Para amenizar esse quadro o prédio da Escola Conselheiro Saraiva, "escola primária", passa a funcionar com o nome Ginásio Municipal Dr. José Gonçalves da Cruz Filho, provisoriamente com as 5ª e 6ª séries, tendo a primeira diretora Professora Almerinda Bomfim de acordo o decreto nº. 126 baixado pelo prefeito em exercício Percílio dos Santos em janeiro de 1962. Foram professores deste a irmã de Dr. Jose Carvalho, Miriam Carvalho lecionando na área de Ciências Exatas, Capitão Lemos Geografia e História e outros professores funcionários da FERBASA cedido para completar o quadro, e mais professores. Deram sua parcela de contribuição na educação de Pojuca Professoras, Oscarlinda Brito, Dalva Pinto, Mariná Costa, Enaide Guimarães, Noemia Leite, Marilene Barbosa, Doralice Almeida, Nilza Rego, Valnisia Marins entre outros. Em 1963 professora Marilene toma posse do cargo de Diretora sob o decreto da Lei Estadual nº. 140 de 22 de dezembro de 1948. Em 14 de abril de 1967 tomaram posse dos cargos de diretor e vice, Regina Celi Fernandes Pereira e Elizete da Trindade Lima. Em 1970 o ginásio Municipal Dr. José Gonçalves da Cruz Filho recebe o nome de Colégio Municipal Presidente Castelo Branco em homenagem ao presidente. Em 30 de novembro de 1970 o Colégio presta homenagem à festa de despedida da 4º série ginasial, em 13 de dezembro de1970 formasse a primeira turma do 3º ano pedagógico. Alguns prefeitos costuvam dar de presente as turmas concluintes viagensa a outros estados como Rio de Janeiro a ultima turma foi a de 1982.
Ainda neste governo do prefeito Percílio dos Santos a Prefeitura constrói um prédio escolar no bairro do cruzeiro, que recebe o nome Escola Pe. João Montez passa a funcionar como escola primaria e por um período curto com o ginásio Dr. José Gonçalves Cruz Filho.

Em 1960 é fundado o Colégio municipal Presidente Castelo Branco sob a Lei de Nº. 44 de 36 de julho de1960 no governo do Prefeito Percílio dos Santos, tendo concluído sua construção na administração do Sr. Fernando Pereira da Silva; a construção deste prédio teve como arquiteto o Dr. Orlando Dória Reis.

Cria-se em 1967 a Escola Primária Francisco Magalhães Neto no bairro da Star
Também na década de 60 muitos alunos estudaram na Escola Santo Antonio da professora Mariá Ventura que era uma escola particular, porém registrada da qual servia de banca para os que tinham dificuldade na aprendizagem com também completar seus estudos de 1º grau e receber o certificado.

Em 1962 criou-se a rua J.J. Seabra a Escola Otoniel Nogueira Libório homenagem ao profissional engenheiro do mesmo convênio com a Petrobrás em benefício dos filhos dos petroleiros, que em 1972 no governo do prefeito José Vardes passou a funcionar na Praça ACM como escola do estado.
Já na década de 70 a educação segue um caminho do qual desponta para o novos horizontes aos estudantes pojucanos. Cria-se a Escola Almerinda Bomfim em 1972 no bairro do Central. O Colégio Castelo Branco passa a funcionar com 1º turma do curso normal seu primeiro curso profissionalizante tendo a frente professora Gilza Maria Guimarães Costa.
Dar-se oportunidade aos que ainda estavam sem se alfabetizar implantando o MOBRAL no noturno das escolas primarias.

Em 1977 Dr. José Carvalho personalidade notável no setor econômico e de educação traz para o município a Fundação José Carvalho situada em Central com ensino integrado de 2º grau visando à formação global dos jovens, principalmente aqueles carentes de recursos econômicos, na qual muitos dos nos estudantes despontaram para um futuro promissor, concluindo seus estudos na Fundação. Depois veio a Escola Maria Carvalho com ensino de Alfabetização até a 8ª série e a Rolf uma escola que atende crianças da zona rural com estudos programados. Na economia uma das maiores do nosso município é a Companhia de Ferro Ligas da Bahia S/A (FERBASA) criada em 23 de fevereiro de 1961, porém sua produção começa em 1963 que mudou e vem mudando o perfil do desenvolvimento do município, grande geradora de empregos diretos e indiretos e responsável pelo aumento da receita graças ao recolhimento de altas somas de ICMS.

Na década de 80 mais escolas de ensino fundamental são fundadas para atender a demanda da população. Em 29 de julho de 1980 inaugura-se a Escola Prof. Dalva Ferreira Pinto no bairro Nova Pojuca em 1981 funcionou com dois turnos matutino e vespertino do ginásio Castelo Branco. Tendo à diretora Celina Ibrahim Alves. Criam-se duas Escolas João da Costa Libório em Central e Escola Norma Rêgo , esta anexa ao Castelo Branco que em 1982 a Fundação José Carvalho faz um trabalho conjunto com a Prefeitura no sentido de dar apoio aos estudos destes alunos colocando seus alunos a disposição adotando um ou mais a crianças para orientá-los nos estudos, parceria que durou pouco mais que enriqueceu.
Em 1985 cria-se a Escola João Paulo II no bairro do Retiro com ensino fundamental em 1986 inaugura-se a ampliação desta escola para funcionar com Educação Infantil.

Em 1990 cria-se a Escola de Educação Infantil Nilza Silva Rêgo, que funcionava anexa ao prédio do Departamento de Educação, hoje com prédio próprio anexa ao colégio Castelo Branco. Em 1999 no governo da Prefeita Maria Luiza Dias Láudano cria-se a Escola Professora Tereza Freire Marins no bairro da Pojuca II com dois níveis de ensino Educação Infantil e ensino fundamental da 1ª a 4ª séries e educação de jovens e adultos no noturno.
Em 1997 inaugura-se o Colégio Estadual Luis Eduardo Magalhães com ensino de 5ª a 8ª e ensino médio.
Em 1998 ocorre à primeira nucleação de 04 Escolas da zona rural de ensino fundamental para o CAP em Santiago cito: Escola Isolina S. Ferreira, Maria Dolores Abreu Silva, Sapé e Escola Edite Pereira de Souza.
Em 1999 2ª nucleação desativando 12 escolas para a Escola Pedro Leal Cardoso no Miranga: Escola Amoreira, Brejões, Garoupa, Jenipapo, Maria Luiza D. Láudano, Maria ventura, Nivaldo Guimarães, Santa Lúzia, Oscarlinda Veloso Batista, Sapucaia, Waldick Matos Cardoso e a Escola Antonio Thomé de Abreu.
Em 2000 cria-se o Centro de Educação Complementar – CEC sob a lei nº. 012/00 de 21 de julho de 2000 com o objetivo de complementar o processo da educação formal, desenvolvidos nas escolas públicas do Município atendendo e comunidade estadual da faixa de 07anos a 14 anos.
Na segunda gestão do governo da prefeita Maria Luiza em 2002 acontece a 2ª nucleação desativando mais 05 escolas do ensino fundamental de 1ª a 4ª séries para a Escola Herádio Fonseca Barroso na localidade do CAP em Santiago inaugurada em 29 de julho de 2002. Ainda há na zona rural quatro escolas multiseriadas, Escola Marilene Barbosa, Ângelo Jose, Maria Francisca e Escola Amarylis Barbosa e mais duas seriadas Escola Pe. José Astrogildo Moreira e Escola Dr. Nelson Xavier.
É visível o crescimento da educação no município de Pojuca o seu mais novo empreendimento foi criação das instalações do Centro Universitário de Pojuca sob lei nº. 007/2002 e 12 de julho de 2002 denominado Antonio Batista Filho localizado em Santiago tendo o seu primeiro curso o de licenciatura Plena em Pedagogia, inserido na nova qualificação Docente do MEC.

Fontes:
Arquivo Público Municipal
Histórico do C M P C Branco. Maço nº. 1 das Leis Municipais ano: 59. 60 e 61
Livros de Leis de 1971 a 1978
Livro Documentos Históricos de 1930 a 1953
Histórico do Município elaborado pelo Professor Alfredo Silva Rego
1 º Livro de atas do CMPCB, datado de 1962;
1º Livro de atas da Escola Otoniel N. Libório;
Arquivo da Câmara de Vereadores
Livros; SANT’ANA, José Lemos de
Bambangas ( Memórias ) vol.I
Lembranças Bambangas 10º livro de Memórias abril de 1994.
Relatos de Pessoas Públicas
D. Helena Simões
D. Julia Ibrahim Guimarães
Professora Inês Antonia
Professora Doralice Almeida
Ex Prefeito José Vardes
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