terça-feira, 28 de julho de 2015

Minha terra
Que do  aglomerado de choupanas
Passagem, Vila, a cidade.
Serviu de inspiração
 para  muitos escritores.
Dos encontros dos  tropeiros
nas  margens do rio Pojuca
Começa a historia de um povo
Que  vai se  organizando
Invocando ao Bom Jesus.
Do plantio da cana a mandioca,
 o comercio vai  desenvolvendo.
E chega o momento da Vila seguir o seu caminho
O petróleo deu riqueza
 e o sustento  princesinha.
 Cidade de  grandes personalidades
O espaço é pequeno para
Lembrar-se de todos, mas vou prestar.
Minha homenagem  ao  grande animador, médico e professor.
Das grandes festas juninas  Dr. Carlito Silva.
 Paris deu imaginação ao artista da cidade que viajou
Recentemente nos deixando saudades.
Pojuca terra natal mãe e madrasta
 cidade monotoma de  vida simples e hábitos saudáveis
de alguns temos saudades  outros preferimos esquecer
Dos nossos  bailes do clube AIP
Do  banho de rio,  da água de fonte e das brincadeiras gostosas 
hoje esquecidas,  mas vividas nas tecnologias febris.  

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domingo, 19 de julho de 2015

Reconto da Historia da Emancipação da Cidade de Pojuca

A cidade de Pojuca celebra mais um ano de emancipação política.  E da sua  outrora titulação de princesinha do petróleo hoje uma senhora  de 102 anos.  
A luta pela emancipação durou alguns anos. Em 1789 dar-se  criação da Freguesia de Santana do Catu, por Dr.  Antonio Correia. Em  julho de 1868 desmembramento da Vila de Catu do Município de São Francisco do Conde.  Em setembro de 1892 criação do 2º Distrito de Paz de Pojuca. Em 1904 ergue-se a freguesia do Bom Jesus da Passagem  e em 29 de julho de 1913, acontece o grande momento histórico  a emancipação.

“Há oito engenhos de fazer Açúcar, a saber: Laranjeiras, da Pojuca, do Retiro da água Boa, Pimentel, Laranjeiras Nova, Papassu, Terra Nova e das Religiosas de Nossa Senhora do Carmo. Distam um do outro entre uma a duas léguas. Estes engenhos são as maiores povoações de que compõem esta freguesia, porque alem de serem os seus senhores pessoas distintas, trabalham nesta oficina grande quantidades de escravos e muitos homens forros, havendo também muitos lavradores de cana que plantam para moerem nos ditos engenhos, dando-lhes a meação do açúcar como é estilo vivendo estes em suas fazendas distintas que fazem corpo com os mesmos engenhos. De 62 sítios  compõem esta freguesia, que não chegam a ter nome de lugar, nem povoação, pois o maior deles não passa de oito vizinhos que vivem de plantar mandioca para fazer farinha. Há nesta freguesia três capelas filiais: A de Nossa da Soledade, sita no Engenho do Retiro; A de Nossa das Mercês, no Engenho de Pojuca e a de Nossa Senhora do desterro no Engenho das Laranjeiras”.

Reverendo Felipe de Barbosa da Cunha – século XVII, em 1757 ao Rei de Portugal.
De Arraial a cidade o pequeno aglomerado de choupanas e encontros de tropeiros   as margens do Rio Pojuca,  surge  a  “Passagem”  apoio para as tropas e boiadas num indo e vindo do sertão. Núcleo que aos poucos vai se organizando em volta da construção da Capela de taipa com a invocação ao Bom Jesus... Tem seu ponto alto nos sábados com a feira e o comercio que vai se desenvolvendo.  
Em 1888 segundo  Durval de Aguiar “ o importante Arraial de Pojuca” possui 4.197 habitantes. Assim, com o crescimento da população o Conselho Municipal da Vila de Santana de Catu, conferiu ao Arraial em 5 de setembro de 1892 a instalação do segundo Distrito de Paz.
Como declínio da economia açucareira  o sustento  de vida da população  da Vila passou a ser  com o plantio da mandioca, juntamente com comercio do leite, madeira, cereais, numa pequena escala.  De uma maneira  em geral o trabalhador  plantava, colhia e transportava seus produtos  em animais ou pela via férrea.  O produto em especial a farinha de mandioca era  vendida na Vila e transportada para as cidades vizinhas e a capital e para o sertão via Juazeiro.  Uma rotina que só era quebrada quando das enchentes dos rios  Pojuca e Catu.  A vila crescia com o  seu comercio interno e o surgimento de outros vários produtos de necessidades imediatas  mercantilizadas na feira local.     
Do franco desenvolvimento de Pojuca, da  falta de manutenção nas estradas e da falta de interesses  levou a população  a pensar em emancipação.
A frente da emancipação  esteve Coronel Carlos Pinto, forte comerciantes e político influente  apoiado  com outros cidadãos da Vila. Com a passagem candidato Seabra em campanha política para governador, pela Vila de Pojuca a cidade de  Alagoinhas. Nessa parada e em cortejo com a Filarmônica “ recreio Jovial” para um almoço a casa  do Coronel Carlos Pinto e que em conversa externa o sonho dos moradores da emancipação da Vila a cidade.  Seabra  promete que se eleito for e emancipará a Vila.  
E em 1912, Seabra se elege a Governador e no ano seguinte realiza  a promessa feita aos Pojucanos. Em 29 de julho de 1913 sanciona e publica a Lei nº  979 que decreta a emancipação elevando a categoria de cidade de Pojuca. Constituído por dois distritos Pojuca e Miranga.
 A cidade Pojuca é banhada pelo rio do próprio nome Rio Pojuca que desemboca em Itacimirim, tem um percurso de 60 quilometro aproximadamente.
O nome Pojuca é um termo de origem tupi que significa “raiz podre” através da junção apó ( raiz)  e íuca (podre) logo apo-iuca.

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Referências Bibliograficas
Rêgo, Alfredo.  Copia  em Xerox  do livro “ historia de Emancipação da Cidade   
        De Pojuca.