"...Na
Pojuca de antes da revolução de 30, ou melhor, na Pojuca do princípio do século
até 1930, houve muito pioneirismo, muito entusiasmo para o seu desenvolvimento.
Atraindo as populações vizinhas, o comércio da vila apresentava tudo que era
necessário para uso. Desde o tamanco – e havia várias fábricas de tamanco – ao
chapéu – esses nas lojas, trazidos da capital –, do prato ao bacio, do pente à
meia. Lojas e vendas havia algumas dezenas. Juntem-se os armazéns de compra de
farinha, padarias, três farmácias e pode-se imaginar o movimento. Além do
comércio intenso, não só no varejo mas ainda no atacado, as fábricas de tamanco
a que aludi acima, a venderem para vila e para fora, e mais os marchantes com
as suas matanças para exportação de carne semi conservada, especialmente de
porco, fizeram do ex-arraial de Passagem a florescente vila de Pojuca.(SANT’ANA,
1978, p. 60)."
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