sábado, 6 de julho de 2013

UM POUCO DE HISTÓRIA DE POJUCA CENTENÁRIA


Às cinco para sete com pontualidade inglesa de que tanto se honra, o Dr. Governador do Estado, chegou a “ gare” da estrada de Ferro da calçada, envolto num amplo guarda – pó, e a sua comitiva.
Na plataforma da estação de Pojuca achava – se o Sr. Cel. Carlos Pinto, Intendente e os Senhores Manoel Joaquim, Pedro Trindade, João Evangelista Pereira, Manoel Batista de Santana, Raimundo Ferreira de Santana, conselheiros municipais, os Padres José Cupertino de Araújo Lima, Intendente de Catu, João Rodrigues Montez, Vigário de Pojuca, Manoel Tibúcio, Padre de São Sebastião do Passé, Padre Ozório, ex capelão do Hospital Português, entre muitos.
Tocava por essa ocasião as bandas de músicas “ Recreio Jovial” e o Grupo Lyrico de Pojuca”, a União Ceciliana e Euterpe ambas de Alagoinhas
Foi servida as suas Exmas, Sr, um lauto almoço na residência do Cel. Carlos Pinto.
O “menu” impresso em finos cartões como se lia os seguintes dizeres:
Ao Exmo. Sr. Dr. J. J. Seabra, benemérito Governador da Bahia.
Menu:
Maionese Salmon – Canard - Roast- Beeef – Salada
Dindon – Bondyork – Val-au-Vaunt- Dessert
Doces- Salada de frutas-
Águas minerais: São Lorenço - Corcovado
Sorvetes – Café- Licores.
Logo depois o Sr Governador e os altos representantes da vila e comitiva se dirigiram para a Matriz onde foi rezado Missa Solene cantada pelo Padre Rodrigues Montez, acalentada pelo Vigário Cupertin de Araújo Lima e pelo Padre Manoel Tibúrcio.
No discurso o Governador falou:
A AUTONOMIA DE POJUCA NESSE MOMENTO REALIZADA NÃO SIGNIFICA UMA SEPARAÇÃO DE CATU, PORQUE O AMOR A PÁTRIA COMUM CONTINUARÁ UNINDO A TODOS.
Fonte: Prfº Alfredo Rêgo.

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